Chuva de meteoros poderá ser vista no céu de Mossoró nesta madrugada
quinta-feira, 5 de maio de 2011 às 11:54
Um grande fenômeno da Astronomia poderá ser observado na madrugada desta sexta-feira, 6, pelos mossoroenses. Trata-se de uma chuva de meteoros e que será visível a olho nu (sem uso de equipamentos) em todo hemisfério sul da terra. Os fragmentos que serão vistos fizeram parte do mítico cometa Halley, que é visto na terra cada 76 anos e marcou sua passagem pela órbita da terra em 1986 e com previsão de nova passagem somente em 2062.
"Quando o cometa Halley ou qualquer outro cometa passa próximo ao sol, os gases que estavam condensados nestes corpos celestes são, em parte, liberados por conta do calor", explica o professor Dr. José Ronaldo Pereira da Silva - integrante do Departamento de Física da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Ronaldo explica ainda que os fragmentos ficam soltos ao longo do percurso feito pelo cometa e que, pelo menos uma vez ao ano, a órbita da terra cruza com a órbita que se encontram esses fragmentos, o que possibilita o espetáculo da chuva de meteoros.
No caso do fenômeno que deverá ocorrer de 1h04 da madrugada desta sexta-feira, os fragmentos oriundos do Halley estarão na direção da chamada Constelação de Aquário, que localiza-se ao sul do Equador, o que na prática possibilita a visão a olho nu para os que residem neste hemisfério. Entre as curiosidades do fenômeno, o professor José Ronaldo diz que poderão ser vistos entre 40 a 60 meteoros por hora ou um a cada minuto. "Será uma intensa chuva do que chamamos de estrelas cadentes", diz ele. Do ponto de vista da Astronomia, os fragmentos oriundos de cometas possibilitam um estudo mais fiel sobre a origem do Sistema Solar - que nasceu há pouco mais de quatro bilhões de anos. "Os fragmentos representam rochas da época do nascimento do nosso sistema e que não sofreram ações geológicas como as rochas existentes na terra que sofreram ação de ventos, de chuva, de calor e poluição", explica Ronaldo.
Fonte: De Fato
"Quando o cometa Halley ou qualquer outro cometa passa próximo ao sol, os gases que estavam condensados nestes corpos celestes são, em parte, liberados por conta do calor", explica o professor Dr. José Ronaldo Pereira da Silva - integrante do Departamento de Física da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Ronaldo explica ainda que os fragmentos ficam soltos ao longo do percurso feito pelo cometa e que, pelo menos uma vez ao ano, a órbita da terra cruza com a órbita que se encontram esses fragmentos, o que possibilita o espetáculo da chuva de meteoros.
No caso do fenômeno que deverá ocorrer de 1h04 da madrugada desta sexta-feira, os fragmentos oriundos do Halley estarão na direção da chamada Constelação de Aquário, que localiza-se ao sul do Equador, o que na prática possibilita a visão a olho nu para os que residem neste hemisfério. Entre as curiosidades do fenômeno, o professor José Ronaldo diz que poderão ser vistos entre 40 a 60 meteoros por hora ou um a cada minuto. "Será uma intensa chuva do que chamamos de estrelas cadentes", diz ele. Do ponto de vista da Astronomia, os fragmentos oriundos de cometas possibilitam um estudo mais fiel sobre a origem do Sistema Solar - que nasceu há pouco mais de quatro bilhões de anos. "Os fragmentos representam rochas da época do nascimento do nosso sistema e que não sofreram ações geológicas como as rochas existentes na terra que sofreram ação de ventos, de chuva, de calor e poluição", explica Ronaldo.
Fonte: De Fato
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