Parque Nacional pode ser criado em junho
O parque da Furna Feia pode se torna parque Nacional antes do que se imaginava. Em audiência com a governadora do estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, no último dia 5 em Brasília, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que virá ao estado no início do mês de junho para oficializar a criação do Parque Nacional Espeleológico Furna Feia.
Hoje e amanhã acontecem as consultas públicas nos municípios de Baraúna e Mossoró, respectivamente, para debater e apresentar argumentos sobre a criação do parque. A consulta pública é a última etapa da fase técnica de criação do Parque Nacional.
A documentação resultante destas sessões será encaminhada para a presidente Dilma Rousseff, para que a mesma possa emitir o decreto oficializando a criação da nova unidade.
Durante a audiência, a ministra Izabella Teixeira adiantou que "se tudo estiver pronto, a presidenta Dilma deve assinar a criação e nós iremos conhecer a região onde o parque será instalado".
O Parque Nacional da Furna Feia ocupará uma área de 10 mil hectares, sendo 40% desse território localizado no município de Mossoró, e o restante no município de Baraúna.
A região abriga a maior concentração de cavidades subterrâneas do Estado. O parque abriga uma rica fauna (101 espécies de aves, 23 espécies de mamíferos e 11 espécies de répteis) e uma flora bastante variada, com 105 espécies de plantas, das quais 22 só ocorrem na caatinga. Além disto, algumas de suas cavernas têm grande valor histórico-cultural, por guardarem inscrições rupestres feitas pelos primeiros habitantes da região.
Além das medidas de preservação ambiental e proteção das espécies existentes no local, a criação do parque nacional pretende incrementar a economia local através de seu potencial como campo de pesquisa e ponto turístico.
Na ocasião, a governadora Rosalba reforçou que a criação do Parque Nacional pode ser muito bem aproveitada durante a copa do Mundo de 2014, na qual turistas de todo o mundo poderão conhecer não somente a capital potiguar, mas as belezas das cidades do interior.
"O Parque Nacional vai ficar entre duas capitais que irão estar no Mundial: Natal e Fortaleza. Não tenho dúvidas que o turista vai gostar de conhecer essas áreas consideradas prioritárias de conservação da biodiversidade da fauna e da flora da caatinga, bioma exclusivamente brasileiro", declarou Rosalba.
O coordenador local do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV), Diego Bento, mostrou-se entusiasmado com a notícia. Questionado sobre a abertura do parque à visitação até 2014, Diego foi claro: "Se houver investimento é completamente viável".
O parque da Furna Feia abriga a segunda maior caverna do estado. Entretanto, como a maior caverna, localizada em Felipe Guerra, a Caverna do Trapiá com 2.300km não oferece condições de visitação, Mossoró e Baraúna passarão ter o maior complexo de cavernas aberto à visitação do estado.
A pretensão do Cecav é que com a criação do parque nacional, seja criado também um roteiro de turismo integrado pelas cavernas do Estado, incluindo-se neste os municípios de Martins, Governador Dix-sept Rosado, Felipe Guerra e Apodi.
"Esses locais já recebem turistas, mas na maioria das vezes de forma clandestina. As cavernas oferecem riscos e precisam ser estudadas antes para que os turistas possam visitá-las sem estar expostos a riscos desconhecidos", explicou Diego.
Fonte: De Fato
Hoje e amanhã acontecem as consultas públicas nos municípios de Baraúna e Mossoró, respectivamente, para debater e apresentar argumentos sobre a criação do parque. A consulta pública é a última etapa da fase técnica de criação do Parque Nacional.
A documentação resultante destas sessões será encaminhada para a presidente Dilma Rousseff, para que a mesma possa emitir o decreto oficializando a criação da nova unidade.
Durante a audiência, a ministra Izabella Teixeira adiantou que "se tudo estiver pronto, a presidenta Dilma deve assinar a criação e nós iremos conhecer a região onde o parque será instalado".
O Parque Nacional da Furna Feia ocupará uma área de 10 mil hectares, sendo 40% desse território localizado no município de Mossoró, e o restante no município de Baraúna.
A região abriga a maior concentração de cavidades subterrâneas do Estado. O parque abriga uma rica fauna (101 espécies de aves, 23 espécies de mamíferos e 11 espécies de répteis) e uma flora bastante variada, com 105 espécies de plantas, das quais 22 só ocorrem na caatinga. Além disto, algumas de suas cavernas têm grande valor histórico-cultural, por guardarem inscrições rupestres feitas pelos primeiros habitantes da região.
Além das medidas de preservação ambiental e proteção das espécies existentes no local, a criação do parque nacional pretende incrementar a economia local através de seu potencial como campo de pesquisa e ponto turístico.
Na ocasião, a governadora Rosalba reforçou que a criação do Parque Nacional pode ser muito bem aproveitada durante a copa do Mundo de 2014, na qual turistas de todo o mundo poderão conhecer não somente a capital potiguar, mas as belezas das cidades do interior.
"O Parque Nacional vai ficar entre duas capitais que irão estar no Mundial: Natal e Fortaleza. Não tenho dúvidas que o turista vai gostar de conhecer essas áreas consideradas prioritárias de conservação da biodiversidade da fauna e da flora da caatinga, bioma exclusivamente brasileiro", declarou Rosalba.
O coordenador local do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (CECAV), Diego Bento, mostrou-se entusiasmado com a notícia. Questionado sobre a abertura do parque à visitação até 2014, Diego foi claro: "Se houver investimento é completamente viável".
O parque da Furna Feia abriga a segunda maior caverna do estado. Entretanto, como a maior caverna, localizada em Felipe Guerra, a Caverna do Trapiá com 2.300km não oferece condições de visitação, Mossoró e Baraúna passarão ter o maior complexo de cavernas aberto à visitação do estado.
A pretensão do Cecav é que com a criação do parque nacional, seja criado também um roteiro de turismo integrado pelas cavernas do Estado, incluindo-se neste os municípios de Martins, Governador Dix-sept Rosado, Felipe Guerra e Apodi.
"Esses locais já recebem turistas, mas na maioria das vezes de forma clandestina. As cavernas oferecem riscos e precisam ser estudadas antes para que os turistas possam visitá-las sem estar expostos a riscos desconhecidos", explicou Diego.
Fonte: De Fato
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