Escolas têm de entregar calendário hoje
terça-feira, 26 de julho de 2011 às 20:26
As escolas públicas da rede estadual de ensino retornaram às atividades nesta segunda-feira, 25, divididas entre os professores em sala de aula e a equipe pedagógica das escolas que se reúnem para agilizar a reprogramação do calendário letivo.
Os professores paralisaram as atividades paredistas na última quarta-feira, 20, mas pouquíssimas escolas conseguiram atrair os alunos para a sala de aula na quinta e sexta-feira. Os docentes permaneceram por 78 dias em greve, no entanto, o prejuízo para o calendário letivo foi de 57 dias de aula nas escolas que permaneceram por mais tempo com as atividades interrompidas.
Como a greve foi parcial, ou seja, em algumas escolas não houve professor aderindo ao movimento, e o período de duração da greve variou em cada unidade escolar, cada conselho irá aprovar um calendário de reposição de forma a tender os 200 dias letivos de aula. Segundo um balanço da 12ª Diretoria Regional (Dired) da Secretaria de Estado da Educação (SEEC), apenas quatro escolas em Mossoró interromperam integralmente o calendário durante a greve.
A Escola Estadual Moreira Dias é uma das unidades com 57 dias de aula para repor. E a proposta do novo calendário foi discutida ontem e inclui os sábados e a implantação da sexta aula para conseguir atingir os dias estipulados por lei. Pela proposta encaminhada pela Dired às escolas, os 200 dias de aula só estarão completamente quitados no final de janeiro, incluindo aula todos os sábados, aproveitando os últimos seis dias de julho, que deveria ser o mês de recesso escolar, e ainda estendendo às aulas até janeiro.
A proposta, no entanto, sofreu pequenas alterações em algumas escolas. De acordo com a diretora da Escola Moreira Dias, incluir todos os sábados não é viável porque é preciso que haja uma reserva de dias para a reposição de aula caso algum professor precise faltar. "Se um professor adoecer ele irá precisar repor essa aula. Mas como, se todos os sábados já estão comprometidos?", questiona Célia Maia.
A solução apresentada hoje ao conselho escolar será a implantação da sexta aula como forma de substituir alguns sábados. "Iremos reservar alguns sábados, nessa semana, teremos a sexta aula porque assim fica a possibilidade do professor repor por doença ou no caso dos profissionais que fazem pós-graduação", explica a diretora.
O prazo para que todas as unidades educacionais encaminhem o calendário de reposição expira hoje. "O conselho terá autonomia para aprovar a reposição dentro dessas possibilidades, uma vez que cada escola está com uma realidade diferenciada", reforça a professora Magali Delfino, acrescentando que a documentação será encaminhada ao Ministério Público.
Os professores paralisaram as atividades paredistas na última quarta-feira, 20, mas pouquíssimas escolas conseguiram atrair os alunos para a sala de aula na quinta e sexta-feira. Os docentes permaneceram por 78 dias em greve, no entanto, o prejuízo para o calendário letivo foi de 57 dias de aula nas escolas que permaneceram por mais tempo com as atividades interrompidas.
Como a greve foi parcial, ou seja, em algumas escolas não houve professor aderindo ao movimento, e o período de duração da greve variou em cada unidade escolar, cada conselho irá aprovar um calendário de reposição de forma a tender os 200 dias letivos de aula. Segundo um balanço da 12ª Diretoria Regional (Dired) da Secretaria de Estado da Educação (SEEC), apenas quatro escolas em Mossoró interromperam integralmente o calendário durante a greve.
A Escola Estadual Moreira Dias é uma das unidades com 57 dias de aula para repor. E a proposta do novo calendário foi discutida ontem e inclui os sábados e a implantação da sexta aula para conseguir atingir os dias estipulados por lei. Pela proposta encaminhada pela Dired às escolas, os 200 dias de aula só estarão completamente quitados no final de janeiro, incluindo aula todos os sábados, aproveitando os últimos seis dias de julho, que deveria ser o mês de recesso escolar, e ainda estendendo às aulas até janeiro.
A proposta, no entanto, sofreu pequenas alterações em algumas escolas. De acordo com a diretora da Escola Moreira Dias, incluir todos os sábados não é viável porque é preciso que haja uma reserva de dias para a reposição de aula caso algum professor precise faltar. "Se um professor adoecer ele irá precisar repor essa aula. Mas como, se todos os sábados já estão comprometidos?", questiona Célia Maia.
A solução apresentada hoje ao conselho escolar será a implantação da sexta aula como forma de substituir alguns sábados. "Iremos reservar alguns sábados, nessa semana, teremos a sexta aula porque assim fica a possibilidade do professor repor por doença ou no caso dos profissionais que fazem pós-graduação", explica a diretora.
O prazo para que todas as unidades educacionais encaminhem o calendário de reposição expira hoje. "O conselho terá autonomia para aprovar a reposição dentro dessas possibilidades, uma vez que cada escola está com uma realidade diferenciada", reforça a professora Magali Delfino, acrescentando que a documentação será encaminhada ao Ministério Público.
Fonte: De Fato
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