Delegacia de Homicídios no Abolição IV
domingo, 7 de agosto de 2011 às 08:40
A Delegacia Especializada em Homicídios (DEHOM) de Mossoró vai funcionar em um prédio no conjunto Abolição IV (zona oeste). Esse mesmo prédio vai sediar também a Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC), que hoje funciona improvisadamente em duas pequenas salas da Segunda Delegacia de Polícia Civil. O prédio já foi escolhido, mas ainda não há uma previsão de quando a nova unidade começa a funcionar. Só neste ano, já foram registrados aproximadamente 130 assassinatos.
O anúncio foi feito ontem pelo delegado-geral da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, Fábio Rogério, que veio a Mossoró para resolver algumas questões quanto à utilização do prédio, que antes funcionava a creche Lailson Rosado. "A gente está só resolvendo umas questões burocráticas para poder usar o prédio e logo em seguida vamos iniciar a reforma", destacou o delegado-geral, que por enquanto ainda não tem uma previsão de quando a Delegacia de Homicídios vai começar efetivamente. "Esperamos que seja ativada o quanto antes. Mossoró está precisando disso há muito tempo", disse.
Segundo Fábio Rogério, a estrutura da Delegacia de Homicídios já foi idealizada. Inicialmente, a unidade deve começar a operar com dez agentes, dois ou três escrivães e mais dois delegados. Ele explica que a unidade será dividida em duas equipes, cada uma atuando em uma frente diferente e que ela funcionará em regime de plantão. Quando acontecer um assassinato à noite, por exemplo, a Delegacia de Homicídios já inicia a investigação. Hoje, os assassinatos são investigados com até 48 horas de atraso. Se uma pessoa é morta na sexta-feira, por exemplo, a investigação começa na segunda-feira.
A Delegacia Especializada em Homicídios é um sonho antigo dos mossoroenses e já havia sido anunciada em outras oportunidades, mas nunca foi colocada em prática. Sem ela, os assassinatos que acontecem na cidade são investigados pela Primeira e Segunda Delegacia de Polícia Civil. As atribuições de cada uma são divididas por área. Além de homicídios, essas duas delegacias têm inúmeras outras atribuições, como investigar casos de danos ao patrimônio público, acidentes de trânsito, crime ambiental e outras. Retirando a obrigação de apurar as mortes, as duas delegacias funcionariam melhor.
Por enquanto, de concreto com relação à Dehom, existe somente a definição do ponto. Devido ao grande déficit de policiais civis em todo o Rio Grande do Norte, a nova unidade só deve começar a funcionar quando os novos delegados, agentes e escrivães da Polícia Civil forem chamados. Os policiais que passaram no último concurso público já foram capacitados e agora aguardam somente ser chamados. "Quanto a isso, ainda não temos uma previsão. Vamos organizar logo o prédio, fazer alguns ajustes e deixar tudo pronto. Quando forem chamados, a gente começa", explicou.
O anúncio foi feito ontem pelo delegado-geral da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, Fábio Rogério, que veio a Mossoró para resolver algumas questões quanto à utilização do prédio, que antes funcionava a creche Lailson Rosado. "A gente está só resolvendo umas questões burocráticas para poder usar o prédio e logo em seguida vamos iniciar a reforma", destacou o delegado-geral, que por enquanto ainda não tem uma previsão de quando a Delegacia de Homicídios vai começar efetivamente. "Esperamos que seja ativada o quanto antes. Mossoró está precisando disso há muito tempo", disse.
Segundo Fábio Rogério, a estrutura da Delegacia de Homicídios já foi idealizada. Inicialmente, a unidade deve começar a operar com dez agentes, dois ou três escrivães e mais dois delegados. Ele explica que a unidade será dividida em duas equipes, cada uma atuando em uma frente diferente e que ela funcionará em regime de plantão. Quando acontecer um assassinato à noite, por exemplo, a Delegacia de Homicídios já inicia a investigação. Hoje, os assassinatos são investigados com até 48 horas de atraso. Se uma pessoa é morta na sexta-feira, por exemplo, a investigação começa na segunda-feira.
A Delegacia Especializada em Homicídios é um sonho antigo dos mossoroenses e já havia sido anunciada em outras oportunidades, mas nunca foi colocada em prática. Sem ela, os assassinatos que acontecem na cidade são investigados pela Primeira e Segunda Delegacia de Polícia Civil. As atribuições de cada uma são divididas por área. Além de homicídios, essas duas delegacias têm inúmeras outras atribuições, como investigar casos de danos ao patrimônio público, acidentes de trânsito, crime ambiental e outras. Retirando a obrigação de apurar as mortes, as duas delegacias funcionariam melhor.
Por enquanto, de concreto com relação à Dehom, existe somente a definição do ponto. Devido ao grande déficit de policiais civis em todo o Rio Grande do Norte, a nova unidade só deve começar a funcionar quando os novos delegados, agentes e escrivães da Polícia Civil forem chamados. Os policiais que passaram no último concurso público já foram capacitados e agora aguardam somente ser chamados. "Quanto a isso, ainda não temos uma previsão. Vamos organizar logo o prédio, fazer alguns ajustes e deixar tudo pronto. Quando forem chamados, a gente começa", explicou.
Delegacia de Narcóticos também será beneficiada
Contando hoje apenas três policiais civis, a Delegacia de Narcóticos (DENARC) será diretamente beneficiada com a criação da Delegacia de Homicídios. Hoje, ela funciona improvisadamente em duas pequenas salas da Segunda Delegacia de Polícia Civil, onde funciona também o Centro de Detenção Provisória Feminino.
Com um prédio relativamente pequeno, as três instituições funcionam de maneira extremamente precária. Os agentes penitenciários reclamam da falta de estrutura, assim como os policiais da Denarc e II DP.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, a Denarc passará por um processo de reestruturação. Serão disponibilizados mais policiais, aumentando as operações de combate ao tráfico de drogas.
Assim como a Dehom, que já foi anunciada diversas vezes, a Denarc também vive de promessas. No fim do ano passado, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) do RN anunciou que a Denarc seria transferida para um prédio no conjunto Santa Delmira (zona oeste), onde já funcionou uma delegacia de Polícia Civil. O prédio está abandonado, coberto pelo matagal e juntando lixo.
A expectativa do delegado Denys Carvalho da Ponte, que responde pela Especializada em Narcóticos, é que dessa vez as promessas sejam cumpridas.
"Conversei pessoalmente com o delegado-geral e ele está bem animado com as mudanças. Para nós, será muito positivo. Teremos uma estrutura de trabalho bem melhor", comemora o delegado, que, apesar da falta de estrutura, apresenta-se como um dos mais atuantes em número de prisões e apreensões realizadas em Mossoró.
Contando hoje apenas três policiais civis, a Delegacia de Narcóticos (DENARC) será diretamente beneficiada com a criação da Delegacia de Homicídios. Hoje, ela funciona improvisadamente em duas pequenas salas da Segunda Delegacia de Polícia Civil, onde funciona também o Centro de Detenção Provisória Feminino.
Com um prédio relativamente pequeno, as três instituições funcionam de maneira extremamente precária. Os agentes penitenciários reclamam da falta de estrutura, assim como os policiais da Denarc e II DP.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, a Denarc passará por um processo de reestruturação. Serão disponibilizados mais policiais, aumentando as operações de combate ao tráfico de drogas.
Assim como a Dehom, que já foi anunciada diversas vezes, a Denarc também vive de promessas. No fim do ano passado, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) do RN anunciou que a Denarc seria transferida para um prédio no conjunto Santa Delmira (zona oeste), onde já funcionou uma delegacia de Polícia Civil. O prédio está abandonado, coberto pelo matagal e juntando lixo.
A expectativa do delegado Denys Carvalho da Ponte, que responde pela Especializada em Narcóticos, é que dessa vez as promessas sejam cumpridas.
"Conversei pessoalmente com o delegado-geral e ele está bem animado com as mudanças. Para nós, será muito positivo. Teremos uma estrutura de trabalho bem melhor", comemora o delegado, que, apesar da falta de estrutura, apresenta-se como um dos mais atuantes em número de prisões e apreensões realizadas em Mossoró.
Unidades trarão mais segurança
O prédio que funcionará a Delegacia Especializada em Homicídios e a Especializada em Narcóticos está abandonado, coberto pelo mato. A reportagem esteve no local na sexta-feira passada, 5, e viu a realidade. O prédio está bastante deteriorado, juntando lixo e mato. Para os moradores da região, o local é motivo de preocupação, servindo até de esconderijo para criminosos.
"Com a chegada das duas delegacias, a população terá mais segurança. Teremos policiais na área, chegando e saindo", frisou o delegado-geral da Polícia Civil, Fábio Rogério.
O bairro Abolição IV, que receberá as duas delegacias, é apontado como um dos pontos mais críticos da cidade. A Favela do Fio, considerada pelas autoridades locais como uma das mais violentas, ocupa grande parte do bairro. Operações realizadas pelas polícias Civil e Militar são constantes na área, especialmente aquelas realizadas contra o tráfico de drogas.
Hoje, o único ponto de segurança naquela região da cidade é um posto da Polícia Militar, situado no conjunto Santa Delmira, vizinho ao Abolição IV, que tem a responsabilidade de atender toda aquela região.
O prédio que funcionará a Delegacia Especializada em Homicídios e a Especializada em Narcóticos está abandonado, coberto pelo mato. A reportagem esteve no local na sexta-feira passada, 5, e viu a realidade. O prédio está bastante deteriorado, juntando lixo e mato. Para os moradores da região, o local é motivo de preocupação, servindo até de esconderijo para criminosos.
"Com a chegada das duas delegacias, a população terá mais segurança. Teremos policiais na área, chegando e saindo", frisou o delegado-geral da Polícia Civil, Fábio Rogério.
O bairro Abolição IV, que receberá as duas delegacias, é apontado como um dos pontos mais críticos da cidade. A Favela do Fio, considerada pelas autoridades locais como uma das mais violentas, ocupa grande parte do bairro. Operações realizadas pelas polícias Civil e Militar são constantes na área, especialmente aquelas realizadas contra o tráfico de drogas.
Hoje, o único ponto de segurança naquela região da cidade é um posto da Polícia Militar, situado no conjunto Santa Delmira, vizinho ao Abolição IV, que tem a responsabilidade de atender toda aquela região.
Fonte: De Fato
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