Pastor Martim Alves diz que igreja não vai se pronunciar sobre condenação de Daniel Gomes

Fabiano Souza

Raul Pereira
Pastor Martim Alves revela que normas da igreja impedem punição antes de concluído o julgamento
"Por enquanto a igreja não pode se pronunciar sobre um julgamento que ainda cabe recurso". A frase do pastor Martins Alves, representante da Assembleia de Deus deixa claro que até receber um veredito final sobre as acusações imposta através de investigação que culminaram com a "Operação Sal Grosso" o vereador Daniel Gomes (PMDB), não receberá nenhum punição por parte da igreja. 

Ele acrescenta ainda que a igreja possui, normas clara que nenhum membro presbítero ou detentor de qualquer cargo na instituição religiosa possa receber qualquer tipo de punição a menos que seja realmente comprado pela justiça a sua culpa. "Não estou defendendo Daniel ou quem quer que seja, mas temos que seguir as normas que visam assegurar igualdade a todos", acrescentou o pastor.

Na sentença anunciada pelo juiz da Terceira Vara Criminal da Comarca de Mossoró, Cláudio Mendes Júnior, na última quinta-feira (16) ele determina a punição de seis ex-vereadores e três vereadores envolvidos na Operação Sal Grosso, realizada em 2007, entre os quais se encontra o vereador Daniel Gomes. Segundo a sentença do juiz, os vereadores teriam cometidos os crimes de peculato e corrupção passiva e formação de quadrilha. Além de punidos com pena de cinco anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto, eles devem pagar multas que ultrapassam a casa dos R$ 60 mil.

Além do vereador, Daniel Gomes, forma punidos os ex-vereadores, Júnior Escóssia (DEN), Aluizio Feitosa (PMDB) Gilvanda Peixoto (DEM), Izabel Montenegro (PMDB), Benjamim Machado (PMDB), Sargento Osnildo (DEM), além dos vereadores, Claudionor dos Santos (PMDB), Manoel Bezerra de Maria (DEM).
Todos os vereadores e ex-vereadores condenados prometeram recorrer da decisão, junto ao Tribunal de Justiça do Estado (TJE).


Fonte: Correio da Tarde

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