Dia especial


Por que a humanidade, de uma maneira geral, só dá valor ao amor, ao carinho, a amizade, ao reconhecimento e a outros quando não mais o possui? É comum o ser humano reclamar dos problemas colocados em seu caminho, mas, raramente ou nunca, lembra-se de agradecer quando dos momentos de alegria e prazer que, também, a vida oferece promovendo equilíbrio que impulsiona e motiva a enfrentar o difícil, na busca de outros bons momentos. A eterna insatisfação faz com que homens e mulheres esqueçam as conquistas que, por menores que possam ser, sempre proporcionam alegria.

Por esse enfoque, entendemos, que o segundo domingo de maio, pela comemoração simbólica do Dia das Mães, oportuniza visão sobre a importância que a data pode representar - mesmo que uma mãe não possa ser medida por um único dia. A reflexão sobre o que somos, porque tivemos na infância a proteção, o carinho e o amor desse ser que nos gerou ou mesmo que imbuída da condição de mãe adotiva repassou sua experiência de vida, permitindo relembrar o passado de satisfações pelo carinho, cuidado e conselhos recebidos e que, não raras às vezes, deixa de ser reconhecido.
Quantas lágrimas e quantas noites indormidas ao lado de uma cama, onde o filho arde em febre? Quantas festas, que não foram aproveitadas; quantas roupas que deixaram de ser adquiridas, já que a preferência financeira sempre estava voltada ao remédio e ao bem-estar, mas que no passar dos anos torna-se esquecido por quem se tornou adulto e independente?
Quantas vezes o sacrifício da mulher-mãe - que esqueceu ou deixou de lado a vaidade feminina, perdendo beleza e juventude, para dedicar-se aos filhos - termina tendo como recompensa, ao chegar o inverno de sua vida, somente o esquecimento num leito de asilo?
Quando um filho chega a pensar que o mundo moderno não oferece tempo a perder, para cuidar ou visitar a mãe, posto que a atividade profissional mostra-se mais importante, é desprezo a tudo aquilo que lhe foi dado em nome do amor, quando criança. Tal pensamento, não raro, tem como final, o deslocamento da mãe para uma casa asilar, "tirando das costas um fardo,” para deixa-la entregue a boa vontade da sociedade. Esquece, no entanto, quem assim pensa, que essa mulher, desgastada pelo tempo, tem em seu peito um coração ainda cheio de amor, que perdoa a ação desse filho e ainda o vê como criança que necessita de conselho e proteção. Naquele corpo cansado, de mãos tremulas e passos pequenos existe uma mãe que, no fundo do seu ser, embora nada diga, não se importaria de permanecer longe do filho se em troca recebesse a visita, um beijo ou um afago do filho querido.
Quem não tem sua mãezinha ao lado sabe, melhor do que ninguém, a falta e a saudade que essa ausência produz, assim como a ponta de arrependimento por não ter oferecido-lhe maior atenção.
Aos que podem abraçar e beijar a mãezinha, façam e sintam a satisfação interior que esse ato oferece. Reflitam sobre o inverno da vida que chegará para todos e, quando isso acontecer, por certo, o sentimento será de ter ao lado, aqueles a quem ama.
Para você, caro leitor, que tem a felicidade de ter sua mãe ao lado neste dia a ela dedicado, repare no anjo que se faz presente em sua vida!
Esse blog deseja de coração, um feliz dia à todas  as mães que visitarem nosso blog e à todas as outras que nem sabem que ele existe. Mas com certeza estarão zelando nesse momento por seus filhos. Que Deus lhes abençoe. 
                                    PARABÉNS!

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