Polícia desconhece RN como fornecedor
domingo, 25 de março de 2012 às 13:02
Investigações feitas ao longo dos últimos meses por policiais civis paraibanos mostraram que traficantes do Rio Grande do Norte abasteciam parte da droga que era distribuída pelo cartel denominado "Cordão", liderado por criminosos que estão presos no presídio de Patos, no sertão paraibano. Para os policiais que investigam o tráfico em Mossoró, a investigação mostra uma inversão de atribuições. Antes, os traficantes paraibanos é que enviavam drogas para o RN.
O delegado Denys Carvalho da Ponte, que é responsável por uma das delegacias do RN que combatem o tráfico, sediada em Mossoró, estranha o resultado dos levantamentos feitos pela Polícia Civil da Paraíba. Ele explica que todas as investigações feitas no RN apontavam o inverso: bandidos da Paraíba é que abasteciam pontos de venda no Rio Grande do Norte. Ele cita como exemplo a última operação feita em conjunto pelas polícias dos dois Estados, batizada de "Cristal". Na ocasião, foi descoberto que traficantes de Cajazeiras (PB) abasteciam cerca de 50 pontos de venda no RN.
Ao todo, oito pessoas foram presas na época da operação. A investigação durou alguns meses, resultando em quase 20 prisões, todas de pessoas envolvidas com o esquema que consistia no envio de drogas de Cajazeiras para Pau dos Ferros e outras cidades situadas na região do Alto Oeste potiguar. "Sinceramente, nós desconhecemos essa situação. Parte da droga que circula aqui no Rio Grande do Norte vem da Paraíba. Isso é o que mostram as investigações e as operações que fizemos nos últimos meses, a exemplo das prisões em Pau dos Ferros", fala Denys.
O delegado pondera, no entanto, afirmando desconhecer o teor das investigações que são feitas contra o tráfico de drogas na capital, já que existe uma Delegacia Especializada em Narcóticos em Natal. "Pode ser que essa droga esteja saindo da capital... Daqui da nossa região, eu desconheço", complementa o delegado, ressaltando que a maior parte da droga que é consumida no Rio Grande do Norte vem das regiões Norte e Centro-Oeste, fato comprovado através das operações feitas pela Polícia Federal no Estado, segundo ele. Nesse caso, o Norte e o Centro-Oeste costumam mandar mais crack.
Caso seja confirmado realmente que os traficantes do Rio Grande do Norte tenham assumido tal papel, fornecendo entorpecentes para traficantes de outros Estados, o delegado Denys Carvalho vê a questão com preocupação. Essa inversão significaria dizer que os bandidos potiguares estariam mais bem aparelhados e melhor financeiramente do que os vizinhos, o que, na prática, significa maior perigo para a população norte-rio-grandense. O status de fornecedor implica, necessariamente, maior poderio, e isso preocupa. "Não temos conhecimento de o RN ter chegado a esse porte", reforça.
Fonte: De Fato
O delegado Denys Carvalho da Ponte, que é responsável por uma das delegacias do RN que combatem o tráfico, sediada em Mossoró, estranha o resultado dos levantamentos feitos pela Polícia Civil da Paraíba. Ele explica que todas as investigações feitas no RN apontavam o inverso: bandidos da Paraíba é que abasteciam pontos de venda no Rio Grande do Norte. Ele cita como exemplo a última operação feita em conjunto pelas polícias dos dois Estados, batizada de "Cristal". Na ocasião, foi descoberto que traficantes de Cajazeiras (PB) abasteciam cerca de 50 pontos de venda no RN.
Ao todo, oito pessoas foram presas na época da operação. A investigação durou alguns meses, resultando em quase 20 prisões, todas de pessoas envolvidas com o esquema que consistia no envio de drogas de Cajazeiras para Pau dos Ferros e outras cidades situadas na região do Alto Oeste potiguar. "Sinceramente, nós desconhecemos essa situação. Parte da droga que circula aqui no Rio Grande do Norte vem da Paraíba. Isso é o que mostram as investigações e as operações que fizemos nos últimos meses, a exemplo das prisões em Pau dos Ferros", fala Denys.
O delegado pondera, no entanto, afirmando desconhecer o teor das investigações que são feitas contra o tráfico de drogas na capital, já que existe uma Delegacia Especializada em Narcóticos em Natal. "Pode ser que essa droga esteja saindo da capital... Daqui da nossa região, eu desconheço", complementa o delegado, ressaltando que a maior parte da droga que é consumida no Rio Grande do Norte vem das regiões Norte e Centro-Oeste, fato comprovado através das operações feitas pela Polícia Federal no Estado, segundo ele. Nesse caso, o Norte e o Centro-Oeste costumam mandar mais crack.
Caso seja confirmado realmente que os traficantes do Rio Grande do Norte tenham assumido tal papel, fornecendo entorpecentes para traficantes de outros Estados, o delegado Denys Carvalho vê a questão com preocupação. Essa inversão significaria dizer que os bandidos potiguares estariam mais bem aparelhados e melhor financeiramente do que os vizinhos, o que, na prática, significa maior perigo para a população norte-rio-grandense. O status de fornecedor implica, necessariamente, maior poderio, e isso preocupa. "Não temos conhecimento de o RN ter chegado a esse porte", reforça.
Fonte: De Fato
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