Efeito do álcool é maior para elas
Embora os homens ainda sejam os grandes consumidores de álcool, cada vez mais as mulheres estão consumindo bebidas alcoólicas com maior frequência e quantidade. São chopinhos no final de semana, alguns drinks na balada, saída com as amigas para o happyour.
Esse fato pode ser uma mudança de comportamento, mas o que poucas sabem é que os efeitos do álcool são mais violentos com a mulher do que com o homem. E isso acontece por uma questão orgânica.
"Em média, a proporção de água corporal de um homem, que é de 55 a 65%, é maior que em uma mulher, que oscila entre 45 e 55%. Dessa forma, quanto mais água corporal, maior a diluição de álcool, menor seus efeitos", explicou a médica psiquiatra Fátima Trajano.
Segundo ela, os níveis de uma enzima do estômago que auxilia no metabolismo do álcool (desidrogenase do álcool) são de 70% a 80% mais elevados nos homens do que nas mulheres. Isso faz com que as mulheres sejam muito mais vulneráveis do que os homens a desenvolver cirrose hepática e a ficarem perturbadas cognitivamente com o álcool.
As alterações hormonais também afetam o nível de álcool no sangue (alcoolemia). Por isso, as mulheres ficam intoxicadas por tempo mais longo no período que vai de uma semana antes da menstruação a uma semana depois do seu início.
Além disso, os homens, em geral, pesam bem mais que as mulheres, o que reduz o risco de intoxicação. Por isso, numa situação de grupo, com homens e mulheres bebendo, é importante que as mulheres não simplesmente "acompanhem" os homens, mas procurem encontrar seu próprio ritmo, que muitas vezes consiste em simplesmente em tomar um delicioso suco de fruta ou um refrigerante, intercalado entre as doses de álcool.
"São estratégias que podem ser usadas para evitar a embriaguez", orientou a médica.
Esse fato pode ser uma mudança de comportamento, mas o que poucas sabem é que os efeitos do álcool são mais violentos com a mulher do que com o homem. E isso acontece por uma questão orgânica.
"Em média, a proporção de água corporal de um homem, que é de 55 a 65%, é maior que em uma mulher, que oscila entre 45 e 55%. Dessa forma, quanto mais água corporal, maior a diluição de álcool, menor seus efeitos", explicou a médica psiquiatra Fátima Trajano.
Segundo ela, os níveis de uma enzima do estômago que auxilia no metabolismo do álcool (desidrogenase do álcool) são de 70% a 80% mais elevados nos homens do que nas mulheres. Isso faz com que as mulheres sejam muito mais vulneráveis do que os homens a desenvolver cirrose hepática e a ficarem perturbadas cognitivamente com o álcool.
As alterações hormonais também afetam o nível de álcool no sangue (alcoolemia). Por isso, as mulheres ficam intoxicadas por tempo mais longo no período que vai de uma semana antes da menstruação a uma semana depois do seu início.
Além disso, os homens, em geral, pesam bem mais que as mulheres, o que reduz o risco de intoxicação. Por isso, numa situação de grupo, com homens e mulheres bebendo, é importante que as mulheres não simplesmente "acompanhem" os homens, mas procurem encontrar seu próprio ritmo, que muitas vezes consiste em simplesmente em tomar um delicioso suco de fruta ou um refrigerante, intercalado entre as doses de álcool.
"São estratégias que podem ser usadas para evitar a embriaguez", orientou a médica.
DIMINUA OS EFEITOS DA BEBIDA
- Beba devagar, sem pressa.
- Alterne bebidas alcoólicas com bebidas não-alcoólicas como sucos ou água.
- Coma uma refeição antes e durante os momentos em que estiver bebendo para diminuir a velocidade de absorção do álcool.
- Planeje de antemão como vai voltar para casa. Nunca dirija sob efeito de bebidas alcoólicas, mesmo que você ache que está bem. Além de perigoso, pode custar caro devido à lei seca.
- Beba devagar, sem pressa.
- Alterne bebidas alcoólicas com bebidas não-alcoólicas como sucos ou água.
- Coma uma refeição antes e durante os momentos em que estiver bebendo para diminuir a velocidade de absorção do álcool.
- Planeje de antemão como vai voltar para casa. Nunca dirija sob efeito de bebidas alcoólicas, mesmo que você ache que está bem. Além de perigoso, pode custar caro devido à lei seca.
Fonte: De Fato
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